quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Ao contrário dos EUA, SL Brasil ainda vive expansão


Contrariando a perspectiva americana de que o Second Life será um ambiente abandonado daqui a algum tempo - tendo em vista o levantamento que aponta para 85% de avatares inativos nos EUA - o Second Life Brasil ainda passa por seu momento de expansão e aquisição de marcas. A avaliação é do diretor de marketing do SL Brasil, Emiliano de Castro, que aposta em uma relação de negócios cada vez mais forte no mundo virtual. Segundo ele, não há um número preciso de marcas presentes no SL porque muitas entram como avatares e não como empresas, mas, seguramente, elas passam das "dezenas".

"Dezenas de empresas estão no Second Life de formas distintas, seja com ilhas próprias, banners, e até realização de eventos. O mercado está começando a entender o SL, vemos isso porque 70% das matérias que saem na mídia sobre o assunto são relativas a negócios e investimentos", disse o diretor.

Entre as marcas que criaram suas "segundas vidas" estão a Volksvagem - que, de dezembro de 2006 a junho de 2007, já havia intermediado mais de 30 mil test drives de carros criados por avatares - , TAM, Nokia, Intel, Bradesco, Unibanco, Credcard e IBM, que chegou a investir cerca de 10 milhões de dólares no mundo virtual.

O motivo de tanto otimismo é o crescimento no número de avatares, explica Emiliano Castro. Em abril deste ano, o Second Life possuía 200 mil residentes brasileiros. Hoje, a estimativa é que existam 600 mil avatares no SL Brasil. Sobre o fenômeno verificado nos EUA de abandono da "segunda vida", Castro explica que, no Brasil, a expectativa é justamente a inversa. "Há alguns meses éramos o 15º país no número de usuários. Hoje somos a 3ª maior comunidade, só perdendo para os Estados Unidos e Alemanha". Segundo ele, não dá para saber quantos avatares brasileiros estão realmente inativos, pois o SL Brasil ainda tem pouco tempo de vida. "Na última semana, ao realizar um levantamento, vimos que só 20% dos avatares criados estavam sendo utilizados. No entanto, isto não quer dizer que estejam inativos, mas que nem todo mundo acessa ao mesmo tempo", disse. (fonte Ad News/ Portal Imprensa)

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