A FGV realizou nesta segunda-feira, 25, um seminário sobre o Second Life- “Inovando a Comunicação”. Um dos temas abordados foi as oportunidades que o segundo mundo oferece para a campanha publicitária. Vale à pena investir na nova mídia? Cristina Rother, sócia-diretora da LOV, contou o case da TAM, primeira companhia aérea no SL. Em abril, uma festa no céu, que começou às 20h e terminou à 1h, marcou a entrada da companhia. 726 avatares tiveram acesso ao evento, que contou com a presença do presidente da empresa, em pessoa, conduzindo seu próprio avatar. A TAM criou também estandes em diversos países com atendimento especialmente treinado para estar no SL. O retorno da campanha, cujo número de investimento não foi divulgado, está aumentando até hoje. Em dois meses, 12.254 avatares visitaram o estande da TAM só no Brasil.
De acordo com Roberta Alvarenga, sócia-diretora da Cafeína Estúdio, os investimentos publicitários começam, em geral, em 10 mil reais, podendo atingir o valor de 100 mil.
A vida útil da campanha é de, em média, 6 meses. Mas para que o investimento valha à pena, alguns cuidados são necessários.
Cristina enfatiza que (1) o cliente precisa antes definir junto à agência o que realmente quer: retorno de mídia, aumento de cadastro, mind- share... Para então desenvolver a campanha. É necessário (2) pensar de maneira ousada. “Tem que tomar cuidado para não transportar, da mesma forma, as coisas do mundo real para o virtual”. Já que o SL não tem cheiro nem sabor, Amyris Fernandez, doutora em comunicação em meios digitais, sugere: “Você tem que saber usar a linguagem”. A experiência do usuário, segundo Roberta, é o que tem de mais relevante.
Para as campanhas que visam retorno (3), o trabalho da assessoria de imprensa é fundamental. Os especialistas garantem que o retorno de mídia espontânea ainda tem sido o maior valor para as empresas no SL. Lembrando que especialmente num mundo onde tantas coisas acontecem, ganha atenção quem for o primeiro. “Não tem lugar para o segundo lugar. Assim como no surrealismo e no dadaísmo, interessa saber quem foi o primeiro do movimento”, acredita Gil Giardelli, sócio- fundador da Permissiona Inteligência Digital;
“O SL é pouco criativo”, afirma Gil Giardelli
Durante a palestra, Gil Giardelli afirmou que o Second Life é o primeiro game de uma área. Assim como a Internet continuou depois que a bolha estourou, o Second Life passará por transformações. O game, que hoje abriga 7.000 negócios rentáveis e tem um PIB diário de 1 milhão de dólares, na visão de Gil ainda “é pouco criativo”. Para ele, no futuro os avatares viverão em outro planeta sem o conceito de país, de casa ou de carro. Até isso acontecer, seja na first life ou na second, as necessidades do consumidor parecem continuar as mesmas.
De acordo com Roberta Alvarenga, sócia-diretora da Cafeína Estúdio, os investimentos publicitários começam, em geral, em 10 mil reais, podendo atingir o valor de 100 mil.
A vida útil da campanha é de, em média, 6 meses. Mas para que o investimento valha à pena, alguns cuidados são necessários.
Cristina enfatiza que (1) o cliente precisa antes definir junto à agência o que realmente quer: retorno de mídia, aumento de cadastro, mind- share... Para então desenvolver a campanha. É necessário (2) pensar de maneira ousada. “Tem que tomar cuidado para não transportar, da mesma forma, as coisas do mundo real para o virtual”. Já que o SL não tem cheiro nem sabor, Amyris Fernandez, doutora em comunicação em meios digitais, sugere: “Você tem que saber usar a linguagem”. A experiência do usuário, segundo Roberta, é o que tem de mais relevante.
Para as campanhas que visam retorno (3), o trabalho da assessoria de imprensa é fundamental. Os especialistas garantem que o retorno de mídia espontânea ainda tem sido o maior valor para as empresas no SL. Lembrando que especialmente num mundo onde tantas coisas acontecem, ganha atenção quem for o primeiro. “Não tem lugar para o segundo lugar. Assim como no surrealismo e no dadaísmo, interessa saber quem foi o primeiro do movimento”, acredita Gil Giardelli, sócio- fundador da Permissiona Inteligência Digital;
“O SL é pouco criativo”, afirma Gil Giardelli
Durante a palestra, Gil Giardelli afirmou que o Second Life é o primeiro game de uma área. Assim como a Internet continuou depois que a bolha estourou, o Second Life passará por transformações. O game, que hoje abriga 7.000 negócios rentáveis e tem um PIB diário de 1 milhão de dólares, na visão de Gil ainda “é pouco criativo”. Para ele, no futuro os avatares viverão em outro planeta sem o conceito de país, de casa ou de carro. Até isso acontecer, seja na first life ou na second, as necessidades do consumidor parecem continuar as mesmas.