quinta-feira, 31 de maio de 2007

Apple TV terá link direto com YouTube



A Apple anunciou nesta quinta-feira que vai disponibilizar o conteúdo do site de vídeos YouTube diretamente para a Apple TV. A operação começará a valer ainda no mês de junho e será feita sem fios. Usando a interface do Apple TV e a simplicidade do Apple Remote, os usuários poderão facilmente navegar, encontrar e assistir vídeos grátis no conforto da sua sala de estar. "Esta é a primeira vez que os usuários poderão facilmente navegar, encontrar e assistir vídeos do YouTube sentados no sofá da sala de estar, e é realmente muito, muito divertido", disse o CEO da Apple, Steve Jobs. Os membros cadastrados no site podem, inclusive, logar-se nas suas contas pelo Apple TV para assistir e salvar seus vídeos favoritos.É fácil conectar o Apple TV em uma grande quantidade de TVs widescreen e sistemas home theater, e vem com portas padrão HDMI, vídeo componente e de áudio analógica e digital. (Ad News)

quarta-feira, 30 de maio de 2007

DPZ faz primeira compra de mídia no Second Life




A DPZ Propaganda foi a primeira agência do País a fechar uma compra de mídia no Second Life Brasil. O anúncio foi feito para o cliente Rede Record de Televisão e aparece nas ruas do Second Life como enormes painéis de mídia exterior. O Second Life Brasil é uma comunidade recém-lançada pelo iG e pela Kaizen, para promoção e fortalecimento de sua marca. A Record utilizará o mundo virtual para uma campanha institucional desenvolvida pela DPZ em parceria com a agênciatriade@, com a qual a DPZ possui parceria na atuação de área digital e convergência de mídias. Serão 10 outdoors espalhados pelo ambiente de Copacabana, no Rio de Janeiro. O projeto da Record é o primeiro de vários que estão em desenvolvimento pela área de publicidade do iG em parceria com agências. (fonte: Ad News)

Conteúdo de qualidade: uma arma para sobreviver


Produzir conteúdo de alta qualidade e distribuí-lo para todas as plataformas de mídia são questões que devem nortear aqueles que pretender sobreviver no mercado de produção áudio-visual e de televisão do mundo todo. Durante palestra hoje de manhã, a primeira do 8° Fórum Brasil- Mercado Internacional de Televisão, Don Browne, presidente da emissora Telemundo, afirmou que o bom conteúdo é, antes de tudo, o grande pólo de atração dos grandes gênios da empresa.

Roteiristas, produtores, diretores e tantos outros profissionais de produção podem proporcionar, inclusive, os avanços tecnológicos. “A tecnologia cuidará de si mesma, por isso temos que nos concentrar no capital humano”. O Brasil, na opinião de Browne, é um dos países mais férteis em talento e criatividade. Parte dos grandes sucessos do Telemundo saiu daqui. Mas a marca brasileira, na opinião dele, ainda é a telenovela.

Além de garantir uma boa equipe, o conteúdo rege também os negócios. A Telemundo, que há 20 anos produz conteúdo hispânico nos EUA, está investindo em um modelo de negócio sem propaganda. Os produtos, neste caso, entrariam com maior força dentro da programação. A idéia aqui é dançar conforme a música que, neste caso, é tocada pelo consumidor. Com as novas plataformas e com os novos formatos de conteúdo é ele quem vai determinar cada vez mais o que e quando vai consumir.

Browne garante que a demanda mundial por conteúdo vai aumentar. Mas como não se perder no meio de tantas tendências? Investindo em pesquisa. “É o sangue venoso da nossa organização”. A Telemundo produz 1.040 horas de programação com roteiro por ano. Grande parte do êxito está em seguir fielmente os passos indicados pelos estudos. Em Los Angeles, a empresa mantém um laboratório de pesquisa intensivo, onde pessoas são levadas para testar produtos em desenvolvimentos. Outra forma de identificar tendências é usar a internet como vitrine. "Preste bem atenção na tela do computador. Tudo estará ali", aposta Browne. Um estudo mostrou que as pessoas consomem hoje nos EUA 14 canais de televisão, antes eram 4. Estar antenado já é uma exigência básica para os profissionais. A guerra pela atenção já está decretada.


terça-feira, 29 de maio de 2007

Estadão fará jornal no Second Life Brasil


O jornal O Estado de S. Paulo será o primeiro órgão de imprensa do País a produzir e editar um jornal no Second Life - ambiente virtual semelhante ao mundo real conhecido como metaverso. O Estado fechou uma parceria com a KAIZEN Games, companhia responsável pelo Second Life Brasil, e será o jornal oficial desse universo virtual.

Batizado de MetaNews, o órgão de imprensa virtual começará a funcionar a partir do mês que vem e terá como jornalistas os avatares (a representação do usuário no metaverso). Todos os residentes do Second Life Brasil poderão enviar reportagens, matérias, fotos e vídeos.

Os destaques deverão ser as programações culturais, notícias factuais, prestação de serviço e ainda o Zap (Classificados on line do Estadão), com empregos, imóveis e outros anúncios disponíveis no Second Life Brasil. "Além de focarmos no rejuvenescimento da marca, estamos levando o Estadão para novos patamares tecnológicos. A idéia não é estar com a marca lá pura e simplesmente. Vamos produzir conteúdo exclusivo com todo expertise que temos", afirma o diretor de Marketing e Mercado Leitor de O Estado de S. Paulo, Antônio Hércules Jr.

"Quando um ícone da imprensa brasileira resolve atuar dentro deste universo virtual, ele traz a garantia de que, ao lado da agilidade e inovação, teremos também a credibilidade e seriedade de um veículo com mais de 100 anos de história", afirma o diretor de Marketing do Second Life Brasil, Emiliano de Castro.

O caderno Link, que circula todas as segundas-feiras no Estado, trará uma coluna do Second Life com notícias do metaverso. (fonte: estadao.com.br // imagem Alexandre Barbosa/AE)

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Revolução digital muda a propaganda


Pesquisa da OgilvyOne dos Estados Unidos mostra que, até 2020, 80% das mídias serão digitais. Trata-se de uma previsão que quebra conceitos tradicionais dapropaganda. Hoje, algumas ações na internet já são tão relevantes quanto as outras mídias para muitas campanhas. A revolução digital e a mudança nos hábitos dos consumidores anuncia uma nova fase no setor de comunicação. Segundo o levantamento, o consumidor obriga as agências a seguirem as suas preferências. A publicidade na internet movimenta US$ 16,9 bilhões nos Estados Unidos, ou cerca de 5,9% do bolo publicitário, segundo dados do Interactive Advertising Bureau. (fonte: Portal Estadão)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Google lança lista das cem buscas mais populares


O site Google lançou uma ferramenta que mostra os cem assuntos ou sites mais procurados. A lista, parte do serviço de tendências do Google, será atualizada várias vezes ao dia usando informações de milhões de buscas, segundo a empresa.Pedidos de buscas sobre pornografia, clima e páginas populares como MySpace.com, além de celebridades, não serão incluídos.Ao invés disso, o Hot Trends vai fornecer uma visão do que está interessando os internautas diariamente. O serviço junta elementos do Zeitgeist e Trends --dois produtos que já existiam e que revelam dados baseados apenas em informações da semana anterior. Segundo Amit Patel a lista deve atender pesquisadores da internet e jornalistas que procuram por boas idéias. "É muito divertido e vicia", disse. (fonte: folhaonline)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Qualibest e Resident fazem pesquisa sobre o Second Life




O Instituto Qualibest, empresa de pesquisa de mercado, e a Resident, agência full-service de marketing no Second Life, fizeram parceria para realizar a 1ª Pesquisa sobre o Usuário Brasileiro do Second Life. O objetivo é identificar o perfil de quem participa desse mundo virtual. Para participar, o usuário deve estar conectado ao Second Life e entrar em contato com o avatar Daniela Philbin. Ela fornecerá o acesso ao questionário. Outra razão para a pesquisa é avaliar a percepção dos usuários em relação às ações de marketing de empresas do mundo real dentro do Second Life. (fonte: Propaganda & Marketing)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Publicidade no celular - como será no futuro?


Terminou hoje a sexta edição do Tela Viva Móvel, evento que discutiu a integração entre internet e celular. O desafio deixado para as agencias de publicidade é quais ações, de fato, darão retorno neste novo cenário. Alexandre Fernandes, diretor de produto e serviços da Vivo, revela que haverá migração do mobile marketing para o mobile advertisement, que permite ao usuário dialogar com a empresa. O usuário considera invasivo receber propaganda sem conteúdo ou sem alguma espécie de bonificação, de acordo com uma pesquisa feita no exterior e apresentada por German Montoya, vice-presidente de marketing da Cyclelogic. Quando o assunto for divulgação em massa, o SMS é e continuará sendo o SVA preferido.
Um ponto importante a considerar é que os novos SVAs (Serviços de Valor Agregado), na visão de Gabriel Mendes da Tim, ainda são voltados para cliente premium, o que impede aquecimento maior da nova mídia. "Flutuamos sempre em volta dos mesmos clientes". De qualquer forma, sendo premium ou não, o Brasil tem muito que caminhar para a publicidade adquirir força no novo meio.
Ensinar é um dos pré-requisitos. "O usuário tem que saber como entrar e sair do sistema", observa Alexandre Fernandes. Para ele, investir em estrutura e suporte ao cliente é fundamental. O grande professor, na opinião de Luciano do Valle, da Qualcomm, será a TV móvel, já em operação na Europa e nos EUA. No Brasil, o conteúdo de TV aberta será distribuido gratuitamente no celular. A Qualcomm vende a tecnologia MediaFlo, responsável pela transmissão da mobile TV.
A publicidade, na visão de diversos palestrantes, também será outro importante difusor. Grandes marcas, que já utilizam o novo meio, encontrarão vantagem nos novos SVAs. German Montoya, da Cyclelogic, afirmou que apesar do valor investido ser ainda muito maior, o índice de retorno no celular está entre 30% e 50%.
Em linhas gerais, o cenário brasileiro é de otimismo. Existe um público sedento por este tipo de novidade, mas importantes obstáculos impedem que ela aconteça. A falta da rede 3G, que permite a navegação em banda larga, o alto custo pago pelos usuários e as altas taxas que o governo cobra de operadoras, de empresas de tecnologia e de produtoras de conteúdo são alguns deste entraves. Nada disso parece intimidar. Nos bastidores, o mercado já está aquecido.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Internet e celular dão o tom no Tela Viva Móvel


Começou hoje em São Paulo a sexta edição do Tela Viva Móvel, encontro dedicado a discutir os serviços de valor agregado (SVA) para dispositivos móveis. O tema deste ano é o casamento entre internet e celular e as infinitas possibilidades de negócios que esta união proporciona às agências de publicidade, produtoras de conteúdo, operadoras, fornecedores de tecnologia, entre outros. Uma das empresas que espera lucrar ainda mais com a consolidação deste movo cenário é a Google, que oferece hoje 600 bilhões de páginas na Web em idiomas dos mais diversos, incluindo o quechua, utilizado por tribo indígena. Nas palavras do presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, a empresa pretende ser o grande semáforo para este meio.
Durante a palestra, a primeira do evento, ele ofereceu um panorama atual da internet. Mostrou que o Broadcast, cujo foco é a comunicação em massa, está cada vez mais sendo suplantado pelo narrowcasting, voltado para o público segmentado e lovecasting, que nasceu na web 2.0. Neste último caso, o usuário se comporta de maneira específica - cria o próprio conteúdo, define tendências, decide o que vai consumir e influencia outros.
A previsão do Google é de que o lovecasting encontre no celular sua plataforma perfeita. Nos Estados Unidos, a empresa já oferece serviço de busca associado ao GPS. O usuário em São Francisco consegue buscar um tipo de estabelecimento e encontrar no Google o lugar mais próximo de onde ele está. Na seqüência, o serviço também mostra como chegar ao destino desejado e contacta o usuário via voz.
As novidades do Google não param por aí. Receber scraps do orkut via celular- uma parceria da empresa com a operadora Claro, exercer o chamado revenue share com usuários dispostos a produzir conteúdo para sites como o Youtube deverão ser algumas das grandes fontes de renda no novo cenário. Já a criação do Google Phone, Hohagen afirmou não ter nada definido. "São apenas rumores".
O futuro promete, em pouco tempo, ser promissor para as empresas que apostarem neste novo, e conveniente, formato de mídia. Os vídeos mais vistos do YouTube, por exemplo, recebem mais clicks via celular do que via computadores convencionais. Até 2010, especialistas do setor estimam que o volume mundial de transações financeiras efetuadas através de aparelhos será de US$ 10 bilhões. O Brasil lidera o ranking de celulares na América Latina com 102 milhões de anuários (fonte- Anatel; abril).
Mas alguns cuidados, na visão de Hohagen, são necessários. A experiência do usuário deve ser sempre colocada como o maior valor da empresa. É o usuário quem vai decidir cada vez mais o que permanecerá definitivamente na mídia dos mobiles.
Produtores de conteúdo
De acordo com Fiamma Zarife, gerente de Conteúdos e Aplicações da Oi e Marcos Quatorze, diretor de Serviços de Valor Agregado da Claro, a idéia incial será formar uma grande parceria por meio do revenue share entre operadoras e produtores, que incluem os próprios usuários. Produção de ringtones e vídeos e a comercialização via downloads se consolidarão de diversas formas. Uma deles poderá ser através de pagamento via créditos de celular, outras, através de campanhas de incentivo. A Claro lançou um programa que premia os clientes que fornecem os melhores conteúdos. Os campeões de ringtones, por exemplo, ganham clip na MTV com o tom produzido. O movie maker vencedor tem a chance de conhecer os estúdios da MTV nos EUA.
São parcerias atrás de parcerias. Esta tem sido a lógica deste modelo de negócio. O grande obstáculo, na visão de Marcos Quatorze, ainda são as leis de direitos autorais. Para ele, ganhar dinheiro com conteúdo está complicado. As operadoras não conseguem controlar a procedência das inúmeras produções dos usuários e as leis brasileiras são rígidas. O grande modelo que deverá se consolidar como vencedor é o de link patrocinado. As operadoras, o Google e os fornecedores de plataforma são unânimes em afirmar que o modelo será dominante. O cliente não precisa pagar nada para ter acesso ao conteúdos quando existe um anunciante, o que aumenta a divulgação e a interatividade. São pilares da web 2.0.