sexta-feira, 27 de julho de 2007

Marcas gastam milhões em Second Life abandonado


Recentemente, o jornal Los Angeles Times divulgou um levantamento sobre marcas que vêm abandonando o Second Life por motivos como falta de necessidade real dos produtos disponibilizados lá e avatares inativos. Na última terça-feira (24), a também americana Wired Magazine trouxe artigo com análise de como o mercado publicitário está jogando milhões de dólares em uma "segunda vida" abandonada.


O texto conta a história de Michael Donnelly, o responsável pelo setor de marketing interativo da Coca-Cola, e de sua incursão pelo SL. Neste diário de viagem, Donnelly relata que se deparou com grandes marcas, muitas delas detentoras de ilhas próprias. Porém, todas abandonadas. "Muitos lugares que você vai, não tem ninguém lá", diz ele.


Um dos principais pontos abordados por ele é o que as pessoas fazem quando criam sua segunda vida. De acordo com Donnelly, por mais que você se coloque na disposição de ficar horas e horas por lá aprendendo como funciona o SL, não há muito o que fazer no universo virtual. "Talvez isso explique porque mais de 85% dos avatares criados foram abandonados", finaliza o artigo. (fonte: Ad News)

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Excesso de conteúdo é novo dilema da internet


Um nova discussão começa a ganhar corpo nesses tempos de web 2.0, o termo criado para expressar o que seria a segunda fase da internet, marcada pelo conteúdo produzido pelos próprios usuários. O dilema é o seguinte: uma das razões do sucesso da internet, desde sua origem, é a capacidade de oferecer ao usuário a oportunidade de acessar o que quiser, quando bem entender. Agora, porém, à medida que mais e mais dados entram diariamente na rede, esse fundamento não estaria afastando o internauta, frustrado pela incapacidade de encontrar o que lhe parece relevante? A resposta, pensam alguns, seria estabelecer um responsável por selecionar e empacotar o conteúdo disponível - uma tarefa parecida com a de um editor de jornal ou diretor de programação de uma emissora de TV. Mas, questionam outros, isso não tiraria da web uma de suas características essenciais?


É na busca de respostas para essas questões que grupos de mídia e entretenimento estão formatando novos modelos de negócio. Há um mês em atividade, a WeShow - que gerencia um site focado em vídeo online - encomendou uma pesquisa à consultoria Kelton Research. O levantamento mostra que 61% dos americanos consultados se consideram, sim, sufocados com a quantidade de vídeos existente na web. Além disso, quase metade da mostra (46%) disse não assistir a vídeos com mais freqüência porque não quer ter a trabalheira de procurar o clipe desejado na extensa lista de links que aparece nos resultados das buscas."A maioria dos americanos não consegue descobrir o que quer porque há mais material do que se pode consultar", diz Marcos Wettreich, fundador da WeShow.


Segundo o levantamento, 96% dos pesquisados demonstraram frustração porque nem sempre o primeiro link indicado é o desejado. E 38% deles afirmaram que isso acontece o tempo todo ou quase sempre. Pelo seu próprio modelo de atuação, a WeShow é partidária da idéia de que os usuários, ou pelo menos uma categoria deles, vai se beneficiar de uma seleção prévia do conteúdo. Concebida por Wettreich - que na década passada criou o prêmio iBest e a companhia de marketing Mlab -, a WeShow concentra-se nos vídeos on-line, mas não concorre com sites de compartilhamento como YouTube, Joost e Dailymotion. Em vez disso, a equipe da WeShow vasculha a internet e escolhe semanalmente 10 clipes em mais de 20 categorias, divididas em subgrupos.


Como atua em três países - Brasil, Estados Unidos e Reino Unido -, a oferta de assuntos varia para se adaptar ao gosto do freguês. Na Inglaterra, há um canal específico para vídeos da família real, além de esportes como críquete e badmington. A novidade é que, até setembro, a companhia pretende iniciar os serviços em mais três países: Alemanha, França e Espanha. Sob esse formato, ninguém garante que o ranking feito pela equipe do site seria o mesmo dos usuários, até considerando a heterogeneidade do público da internet. Mas Wettreich diz que o trabalho de seleção não elimina necessariamente a liberdade de escolha individual. "Há dois grupos (de usuários): o dos que gostam (de fazer suas próprias pesquisas) e o dos que não gostam". O objetivo é tornar o site uma ferramenta principalmente para o segundo tipo de usuário.


Uma parcela importante do público, de acordo com a pesquisa da Kelton, é guiada pelas sugestões de terceiros. Segundo o levantamento, 45% das pessoas ouvidas disseram que a maioria dos vídeos on-line que elas assistem são enviados por outras pessoas. E, para cerca de três quartos da mostra (74%), os melhores vídeos são justamente os que já passaram pelo crivo de um colega."Por causa da avalanche de conteúdo, você geralmente vai atrás (de um vídeo) por causa de uma dica recebida, uma pista", diz André Mantovani, diretor geral dos canais do grupo Abril. Na segunda-feira, a empresa coloca no ar o canal FIZ, que inicialmente será transmitido pela operadora TVA. A proposta é integrar internet e televisão: por meio de um site (www.fiztv.com.br), aberto no início do mês, os usuários podem enviar suas produções e assistir aos vídeos de outros usuários. Os mais votados serão exibidos na TV e seus realizadores, remunerados.


Para escapar ao dilema excesso de conteúdo versus seleção prévia, o FIZ tem um modelo híbrido. "O que vai para a TV é decidido por voto do próprio público. Já no site, você assiste ao que quiser", explica Mantovani. Vídeos de todos os tipos têm chegado, mas a maioria foge ao padrão de registros pessoais que dão o tom de sites como YouTube. Prevalecem vídeos mais bem estruturados e com roteiro definido, afirma o executivo. O papel da equipe do canal será empacotar as produções por categorias. As cinco primeiras são animação, documentário, clipe, curta-metragem e humor. "O que fazemos é filtrar (o conteúdo). Mas não há arrogância", diz Mantovani. "É a própria comunidade do site quem escolhe o que será exibido na TV". (Fonte: Valor Econômico)

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Google permite que usuários insiram dados em mapas


O Google introduziu hoje um novo recurso que permite aos usuários criar mapas personalizados com a localização de toda espécie de ponto - dos postos de gasolina mais baratos de um bairro aos epicentros de terremotos em todo o mundo. O MyMaps, nome dado ao recurso, possibilita que os consumidores selecionem entre mais de uma centena de mini-aplicativos criados por produtores independentes de software. Eles permitem que os usuários insiram dados no popular serviço online de mapas da empresa. Os visitantes do http://maps.google.com disporão de uma nova seção com links para dezenas de mini-aplicativos que o Google chama de "Maplets". Os usuários poderão mapear os preços locais de imóveis, localizar hotéis ou o posto de gasolina mais barato de um bairro. "Estamos colocando a Web nos mapas", disse John Hanke, gerente de produto do Google Maps, sobre a diversidade de informações que os usuários agora poderão localizar geograficamente. Antes de comprar uma casa, por exemplo, um potencial proprietário de imóvel poderá obter um gráfico com o nível de criminalidade em seu novo bairro e observá-lo no mapa. Os usuários que disponham de contas do Google Gmail poderão salvar mapas personalizados. Os usuários que não tenham contas no Google podem usar o serviço anonimamente, segundo Hanke. (fonte: Ad News/ Reuters)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Vendas de CDs nos EUA caem, mas downloads pagos disparam


As vendas de álbuns de música digital cresceram 60% nos primeiros seis meses de 2007, mas não conseguiram compensar a rápida queda nas vendas de CDs, afirma a empresa de pesquisa Nielsen SoundScan. As vendas totais de CDs caíram 19,3 %, para 205,7 milhões de unidades. Enquanto isso, as vendas de álbuns digitais avançaram para 23,5 milhões. As vendas de música digital são atualmente dominadas pela loja online da Apple iTunes, que alguns observadores do mercado afirmam que detém 70 por cento de participação. A maior gravadora do mundo, a Universal Music Group, controlada pelo grupo francês de mídia Vivendi, detém a maior participação nas vendas digitais nos EUA, cerca de 27%, e quase 31,6% do mercado total de música. (fonte: Reuters)

Internet brasileira volta a crescer e bate recorde em maio

O número de brasileiros que navegou pela Internet em maio, em computador doméstico, cresceu 13,1% em comparação a abril. A empresa de pesquisa IBOPE//NetRatings registrou o recorde de 17,9 milhões de pessoas. A base total de usuários da Internet brasileira em qualquer ambiente --casa, trabalho, escolas etc.-- permaneceu estável: em 33,1 milhões em maio. "O vigor da Internet brasileira é resultante de uma junção de fatores: políticas de inclusão digital, financiamentos para compra de equipamentos e barateamento do preço final dos PCs, transferência de muitas atividades para a Internet", disse em um comunicado o coordenador de análise da empresa de pesquisa, Alexandre Magalhães.
O Brasil continua a ser o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta, com tempo recorde de 22 horas e 43 minutos, quase 1 hora a mais do que em abril. (fonte: Reuters)