segunda-feira, 18 de maio de 2009

Joyce Pascowitch estréia blog

VOX NEWS - 18/5/2009
Nesta terça-feira, 19, estreia o blog de Joyce Pascowitch, batizado de “Eu, Joyce”, no site Glamurama. O blog trará notícias, comentários, observações e curiosidades sobre a cidade, o país e o mundo sob a visão única de Joyce. Será também um espaço onde os internautas poderão interagir com a jornalista, dar sua opinião e participar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Em meio à crise mundial, a M&C Saatchi chega ao Brasil


Em um cenário de “paralisação mundial”, conforme avaliação de Moray Maclennan, a M&C Saatchi, terceira no ranking da Inglaterra, acaba de anunciar a abertura do seu 16º escritório em São Paulo- o primeiro do Brasil. “Quando todos estão paralisados, é o momento de mover”, acredita Maclennan, CEO da M&C Saatchi Worldwide durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 17 de março, em São Paulo.

Para o inglês Geoffrey Hamilton Jones, ex- diretor executivo da Ogilvy São Paulo que assume a Presidência da M&C, o momento é difícil para grandes grupos que crescem através de aquisições. “Não é um risco porque, se formos comparar, o nosso investimento inicial é baixo”.

Apesar de ser uma full service, a estratégia prevê equipe enxuta, atualmente com sete pessoas, operações começando do zero, preferência por associações com talentos locais independentes e uma exaustiva perseguição pela “Simplicidade Brutal”, filosofia que permeia a marca da operação ao trabalho final. “Queremos resgatar grandes idéias e quebrar vícios”, aposta Geoffrey.

Juntamente com ele, a equipe está sendo encabeçada pelos brasileiros Virgílio Neves, diretor de arte, e Lilian M. Lovisi, redatora, ambos à frente da criação, e Patrícia Weiss, responsável pela área de novos negócios. A única aquisição anunciada é da empresa de pesquisa de mercado e planejamento Bolze & Buosi, que passa a se chamar M&C Saatchi/ Insight. As sócias Rosangela Bolze e Damiana Buosi assumem respectivamente como CEO e COO da nova empresa, passam a ter uma participação societária pequena- cuja porcentagem não foi revelada- e continuam atendendo de forma independente aos clientes Unilever, Citibank, Coca- cola e Natura.

A M&C Saatchi nasce com as contryutoras americanas Hines e BMO, voltada para a classe C, e Make a Wish, instituição filantrópica para crianças com câncer. A idéia é expandir para outros países na América latina e focar em nichos específicos como o de luxo, de esporte e entretenimento e de bens e serviços para a classe C. “Não queremos que cada unidade ultrapasse 60 funcionários, justamente para manter a simplicidade nos processos”, adverte Patrícia Weiss.

Por que o Brasil? David Kershaw, CEO da M&C Saatchi Pic, justifica com o fato do Brasil estar entre os 10 maiores mercados no ranking de investimentos publicitários, além da necessidade de fortalecer relação com clientes globais e da oferta de talento. “O resto do mundo está muito deprimido”, ironiza, “queremos nos infectar com a alegria e o bom humor do brasileiro”.

M&C Saatchi no mundo- Fundada em 1995, a agência está presente em 13 países registrando ao todo 1038 funcionários. Em 2004 o M&C Saatchi Group abriu seu capital na Bolsa de Valores de Londres para formar a M&C Saatchi Pic.

terça-feira, 10 de março de 2009

“Se tivesse que escolher uma profissão hoje seria diretor de criação jurídico”, ironiza Tula aos 20 anos da Play it Again.

Incomodado com as restrições jurídicas da propaganda atual, Tula Minassian, à frente da produtora de som Play it Again, anuncia a Play RK30 Filmes e Som, O novo braço, que pretende investir em projetos criativos, estará focado em consultoria, criação e produção para rádio, cinema, documentário, CDs, games, novos formatos de mídia, entre outras atividades, “Tenho 26 profissionais bombando de idéias. Onde tiver silêncio eu vou colar som”, aposta Tula, repetindo o slogan utilizado na época da fundação da Play RK30, unidade fundada em 2006, voltada para produção de programetes para rádio.

Outra novidade é que, ao contrário do que prevê a lei, a Play passará aos seus clientes direito sobre cada projeto executado, mesmo que o contrato não seja renovado após os seis meses previsto na constituição. “Vamos garantir juridicamente tudo o que for feito aqui dentro, tanto para clientes quanto para terceiros”.

A marca Play RK 30 foi criada juntamente com o humorista Beto Hora, em homenagem à PRK 30, o programa de rádio humorístico de Lauro Borges e Castro Barbosa, nos anos 50. Hoje, para comemorar os 20 anos da Play it again. Com a nova unidade, Tula quer investir em um mercado menos restrito do que o da propaganda. “Estamos sendo cada vez mais presos (por novas leis) para mostrar o nosso trabalho. Quero ter a liberdade criativa que sinto falta no dia a dia, quando temos que executar aquilo que outros já decidiram por você”, desabafa Tula, durante a apresentação à imprensa nesta terça-feira, 10 de março, em São Paulo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O mago navega feliz nas mídias digitais




Paris, 14 de Outubro de 2008 - Chamado de "mago" - pelo tipo de literatura que faz -, o autor brasileiro Paulo Coelho está ganhando reputação de um dos pioneiros digitais, graças à adesão entusiasmada às mídias on-line. Nesta semana, ele comenta, na abertura da Feira do Livro de Frankfurt, o poder promocional da pirataria e os méritos artísticos dos blogs na web. Além de um blog, Coelho tem perfis em várias redes de relacionamento social. Ele utiliza a ferramenta "Twitter" e regularmente envia vídeos ao YouTube, sob a rubrica Privacidade Zero. Além disso, há alguns anos distribui versões digitais de seus livros de graça na web. Veja a entrevista concedida ao correspondente da Reuters, Matt Cowan, em Paris. Gazeta Mercantil - Por que razão o senhor mantém todas essas atividades na rede? Pela diversão. Não sou uma pessoa que se sociabiliza bem. Não vou a coquetéis, nem a festas. Descobri esse mundo fantástico atrás da web que me ajuda como profissional. Gazeta Mercantil - Ajuda de que maneira? Não é apenas uma maneira de permanecer engajado, mas o trabalho de qualquer escritor são os conflitos humanos. As pessoas relutam em falar de suas vidas, mas são mais abertas na internet. É claro que elas adotam uma persona. Nunca se pode saber se essa persona é verdadeira ou não, mas tem uma boa história a contar. Gazeta Mercantil - Por que o senhor acha que vale a pena ter um blog? Se você perguntasse aos monges da Idade Média o que pensavam de Gutemberg e da impressão, eles diriam "de que valem alguns livros impressos? Estamos aqui, desenhando cada letra com bela caligrafia. Isto é arte. Isto é sagrado, e o processo de impressão inventado por Gutemberg não quer dizer nada". Acho que estamos na mesma situação hoje. As pessoas podem mostrar e expressar o que sentem, em imagens, textos e filmes. Gazeta Mercantil - O senhor não teve o objetivo de se tornar um pioneiro digital? No início, era uma maneira de conseguir informações para escrever livros. Depois você sente que deve algo - que está recebendo, mas não dando. Então começa a dar e percebe como é importante dar. Se você for a meu blog, encontrará muitas coisas gratuitas. E isso me faz vender menos ou mais livros? Ninguém sabe. Vou à Feira de Livros de Frankfurt discutir isso. Não sei se vendo livros, mas sei que estou compartilhando minha alma. Gazeta Mercantil - O senhor está entusiasmado com a multimídia como alternativa aos livros? Como escritor, fico entusiasmado em viver tudo. Acabo de criar um filme com meus leitores. Durante um ano peguei "A Bruxa de Portobello" e disse aos leitores: "Vocês têm que escolher um personagem e fazer um filme com ele". Mais de 6 mil pessoas participaram do concurso. Selecionei 15 e temos um filme fantástico. Gazeta Mercantil - Por que o senhor se interessa tanto por redes de relacionamentos sociais? Não é que eu esteja cansado de escrever livros. Mas acho instigante escrever para novas plataformas, porque isso desafia você a utilizar linguagens novas. É preciso ser direto. Eu sou muito direto em meus livros, mas, mesmo assim, a internet tem uma estrutura de escrita diferente. É como se eu estivesse num reino novo agora. Sem deixar de lado meus livros, estou expandindo meu universo. Gazeta Mercantil - Qual a idéia por trás do Privacidade Zero. A idéia é que a privacidade zero é uma realidade. Não temos mais vida privada. Então comecei a colocar (no YouTube) vídeos de coisas que me acontecem. A primeira reação do marketing das editoras foi dizer "está errado, você precisa conservar uma aura de mistério. Deveria estar numa torre de marfim, sem ninguém saber o que está fazendo". Eu disse: "tudo bem, mas nesse caso eu não me divertiria". Gazeta Mercantil - Você não se preocupa com sua segurança ou com fãs desequilibrados? John Lennon foi assassinado antes da chegada da internet. Se você pensar nessas coisas, não fará nada. Então é preciso assumir riscos. Gazeta Mercantil - Qual é o significado da decisão da HarperCollins de produzir versões eletrônicas gratuitas de alguns de seus livros? Tive uma grande executiva-chefe na HarperCollins, Jane Friedman. Recebi uma ligação dela e disse que não podia voltar atrás no que eu tinha dito (quando mencionou que colocaria seus livros gratuitamente na rede). Eu disse "vamos resolver o problema, não vamos voltar ao passado". A HarperCollins criou um site no qual você pode ler o livro, mas não pode baixá-lo. Então eu digo "uau". (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Reuters)

terça-feira, 11 de março de 2008

Próxxima 2008: Transformar ou manter a ordem?

O mês é março. O ano é 2008. No que diz respeito às novas mídias, estamos na era do futuro? De acordo com as primeiras palestras ocorridas durante o evento Próxxima 2008, que está sendo realizado entre os dias 11 e 12 em São Paulo, a resposta é NÃO. Estamos no período do Caos, ou um período em que o escritor tcheco Franz Kafka descreveu muito bem, de maneira atemporal, em seu clássico Metamorfosis.

Valter Longo, da Young & Rubicam prefere usar a expressão Tesarac, do poeta, autor e compositor Shel Silverstein, usada para descrever o período intermediário de mudança em que as coisas velhas estão morrendo, mas o novo ainda não decolou. A típica fase da adolescência, da insegurança ou ainda da sensação de que se está no lugar e hora errados.

“Quem trabalha com propaganda on line sente que está sempre devendo, que está sempre sendo superado”, observou Igor Puga, da interativa ID/ TBWA. Mas, para o Mídia, esta é justamente a mola propulsora da inovação e não deve se findar nunca. Usando uma idéia de Clarice Lispector em seu poema “Não entendo”, Puga concluiu que a época é de “discussão sempre, conclusão nunca”.

Uma forma arriscada de pensar um mercado que já trouxe mudanças bastante visíveis, especialmente para quem vive numa cidade como São Paulo e assistiu ao fim (ou pausa) da exposição de outdoors pelas ruas. O exemplo foi trazido por Bob Garfield, do nova iorquino Advertising Age. O polêmico crítico da propaganda listou ainda mais algumas transformações concretas como a migração de audiência da MTV para o YouTube e demissões nos tradicionais veículos revista Time e emissora NBC.

Enquanto isto, outras empresas estão fornecendo séries online sem custos e a penetração dos gravadores de TV DVR cresce exponencialmente. A previsão apresentada por Garfield é de um salto nos EUA de 10 milhões em 2005 para 70 milhões em 2011.

As palestras do evento mostraram que um novo modelo está surgindo. Uma discussão que não é novidade pra ninguém que trabalha direta ou indiretamente com este mercado. Valter Longo afirmou que estamos vivendo no Brasil uma época de ruptura. “Primeiro destruir para depois reconstruir”. Em paralelo, corre-se o risco de transformar a mídia digital de extraordinária em ordinária. Extraordinária porque se o caminho nacional for semelhante ao dos EUA, em que de acordo com uma pesquisa do instituto Nielsen, o custo por mil saltou de US$ 8,64 em 1997 para US$ 21, 85 em 2007, o Brasil tem muito Oceano Azul para se pensar estrategicamente a internet. Para nadar de braçada, o desafio, segundo Garfield, será encontrar o público alvo e atraí- lo sem um intermediário chamado Propaganda. Pelo menos, não como a conhecemos hoje.

Nem tradicionais, nem hot shops: O Fim das agências de propaganda

Será que esta manchete algum dia vai virar capa de livro e o fenômeno Agência de Propaganda vai entrar para a história da comunicação? Se as previsões bombásticas trazidas por Garfield se concretizarem é bom para os publicitários procurarem emprego em outro mercado. “As agências de publicidade ficarão para trás”, afirmou categoricamente. Em seguida listou alguns motivos- nada novo- porque aposta neste fato. As pessoas não gostam de anúncio; as pessoas querem mais informações; os consumidores estão no controle e o internauta está mais disposto a pagar por conteúdo do que o anunciante a investir em propaganda. Realidade esta um tanto quanto duvidosa para o Brasil em que 80% do público da Oi- empresa representada no evento pelo diretor de novos negócios José Luis Volpini- pertencem ao segmento pré- pago.

Por outro lado, Garfield lembrou bem que a TV e, mais recentemente o IPod não liquidaram com o meio rádio. Não teria a agência o mesmo fim? “O rádio continua, mas ninguém o ouve em horário nobre”, respondeu. Outra pessoa da platéia perguntou: E as idéias, e os insights? As agências não devem no futuro ser remuneradas por isto? Ironicamente, respondeu: “Eu gostaria de ver este contrato. Como cobrar por isso?”. O único feixe de esperança deixado pela maior personalidade esperada no primeiro dia do evento foi as agências se transformarem em pequenas empresas de consultoria. “Acreditamos mais no nosso amigo do facebook do que em qualquer coisa que os anúncios tentam nos dizer”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Aniversário de São Paulo no Second Life

O São Paulo Conventions & Visitors Bureau (SPCVB), em parceria com o iG e a Kaizen Gomes, promove festa em homenagem ao 454 anos da capital paulista no Second Life. No mundo virtual, o evento acontece às 20h, da sexta-feira (25), no ambiente Mailand Brasil, que concentra os principais pontos turísticos da cidade. A festa é aberta para os avatares do mundo inteiro, mas a entrada só será permitida com fantasia. Para chegar ao evento, o usuário terá que procurar a Ilha do Anhangabaú. Na porta, haverá uma recepcionista do SPCVB fantasiada de cupido. Veja aqui (http://slurl.com/secondlife/MLBR%20Anhangabau%201/120/198/22- precisa fazer login) o link de acesso. O tema da festa é São Paulo é tudo de bom, baseado na campanha para promover a cidade desenvolvida pela SPCVB. (fonte: Propmark on line)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Armani abre loja no Second Life

O estilista Giorgio Armani abriu uma loja no mundo virtual Second Life. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26).O espaço virtual segue o modelo da sua loja principal em Milão.
Armani vai enviar um avatar dele próprio para festejar a inauguração no cyber espaço.
Os residentes do Second Life poderão comprar artigos de Armani virtualmente com dólares Linden, a moeda do mundo virtual, ou então poderão conectar-se diretamente do Second Life com sua loja online para adquirir roupas não virtuais. (fonte: CCSP)